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Para onde vai o futebol?

Foto: Site Rádio Cabíuna de Bandeirantes - Estádio Luiz Meneguel do União Bandeirante - PR - Sem futebol desde 2006.
O assunto já foi abordado pelo Diário do Sul, mas cabe também, algumas linhas em Stadion: O pedido de licença do Atlético Hermann Aichinger, protocolado, aceito e processado pela Federação Catarinense de Futebol.
Antes de mais nada cabem três observações que julgamos importantes relacionadas ao tema:
1º - Temos enorme carinho, admiração e respeito por toda a Região Oeste de Santa Catarina e isso é fruto de muitos anos de trabalho na Controladoria de uma empresa que fez parte do grupo Ceval e depois Bunge (Seara Alimentos que atualmente integra o Grupo Marfrig depois de ter sido do Grupo Cargill) e que tem raízes e forte atuação em toda a região.
2º - Faz tempo e quem lê e acompanha nosso trabalho na comunicação esportiva sabe disso, que defendemos mudanças efetivas e produtivas na organização (disposição, conformação e estruturação) do futebol Brasileiro. Estamos falando de nossa indicação para a verticalização das competições em âmbito nacional ou seja, a efetiva desestadualização das mesmas. Nessa linha e em uma sugestão primária e apenas para ilustrar para onde deve caminhar a organização do futebol, a Série D do Campeonato Nacional passa(ria) a ser o Campeonato Estadual de cada unidade da federação. Claro que isso passa(ria) por uma "re-adequação" da estrutura das entidades (CBF x Federações) que "fazem" o futebol e do poder que delas se originam. Uma - entre tantas - re-definições nesse Brasil continental. Re-definições necessárias para promover por exemplo, o fim de lamentações como a do Internacional ( vide matéria em http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Internacional/0,,MUL1587435-9869,00-INTER+ADMITE+NAO+ENCONTRAR+FORMULA+DE+CONCILIAR+GAUCHAO+E+LIBERTADORES.html ) que admite não conseguir conciliar sua participação no Campeonato Estadual e na Copa Libertadores da America. É preciso mesmo, mudar o futebol.
3º - Quando o America Football Club (depois de 104 anos na 1ª Divisão Estadual Carioca) foi rebaixado (mesmo considerando a estranha derrota do Duque de Caxias - de virada - para o Mesquita) em 2008, fomos curtos e objetivos: Segunda Divisão e ponto final. Nunca nos unimos aqueles que não "acreditavam" que o America fosse para a vala comum da pobre segunda divisão estadual do Rio de Janeiro. Fora de campo (em 1986, o America foi "caído" pelo Clube dos 13) já havíamos sido rebaixados da elite do futebol nacional. Nos faltava ainda, o abismo em âmbito estadual. Ele veio. Não nos matou. Por enquanto, dele saímos e já "conquistamos" uma vaga na Série D de 2010. É preciso continuar e também começar de novo.
É preciso começar. A mudança precisa acontecer. Alguns a sentirão de forma mais acentuada. Muitos clubes irão desaparecer. Outros por certo, irão crescer.
Isto posto, queremos alinhar pelo consuetudinário, o que aconteceu no Campeonato Estadual do Paraná nos anos de 2006 e 2007:
No Campeonato Estadual da 1ª Divisão de 2006 (disputado por 16 clubes divididos em dois grupos A e B) dois clubes foram rebaixados ao final da 1ª Fase. Francisco Beltrão pelo Grupo A e Toledo Colônia Work pelo Grupo B. Portuguesa Londrinense (campeã) e Cascavel CR (vice-campeão) da Segunda Divisão naquele ano, subiram e disputaram o Campeonato Estadual da 1ª Divisão de 2007. Além deles, mais dois clubes subiram: O Iguaçu (3º colocado da Segunda Divisão de 2006) e Engenheiro Beltrão (4º colocado na Segunda Divisão de 2006). Por que? Bem, porque um herdou a vaga do "desistente" União Bandeirante e o outro, a vaga surgida com a fusão de dois clubes ( Associação Desportiva e Atlética do Paraná ou melhor a ADAP de Campo Mourão se fundiu com a Sociedade União Esportiva Galo Maringá ou melhor, o Galo Maringá) que estavam na 1ª Divisão e originaram um novo clube: A Associação Desportiva Atlética do Paraná/Galo Maringá ou melhor, ADAP/Galo Maringá. No Paraná então, não teve jeito: Francisco Beltrão e Toledo Colônia Work foram rebaixados. E em Santa Catarina? De quem será vaga a "aberta" pelo Atlético Hermann Aichinger? Da Chapecoense? Ela brigará e lutará por isso. Tem toda a sua história, tradição e ainda, viabilidade econômica para tanto. Do 3º classificado da Segunda (Especial) Divisão de 2010? Já existiria movimentação dos "especiais" nesse sentido. De forma alguma é claro, poderia vir a ser do 3º classificado (como poderia ter sido conjecturado) da Segunda (Especial) Divisão de 2009.
Entendemos que o foco da Chapecoense deva ser a Série C do Campeonato Brasileiro. Que se prepare, se planeje para ela. Que a alcance. Assim, se antecipará as mudanças e estará quem sabe, na Série B de 2011. Cabe ao Verdão do Oeste, a responsabilidade de chegar a Série B Nacional. É o mínimo que merece a Região Oeste de Santa Catarina, por ela representada no futebol profissional.

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3 Comentários

Anônimo disse…
futebol atualmente é só grana mesmo e quem tem grana chega lá, quem nao tem bate palmas.
Anônimo disse…
os times pequenos irão morrer todos e no máximo disputarão taças e torneios de suas regiões. lamenta´vel é claro.
Anônimo disse…
Qual é a da chapecoense po? caiu? vai jogar a segunda divsão como o marciio dias e pronto. tão se achando agora é?