No Rio de Janeiro, o Bangu desistiu da vaga e com a desistência dos "Mulatinhos Rosados", ela subiu a serra e foi cair no colo da Friburguense. Na Paraíba, quem desistiu foi o Sousa da cidade do mesmo nome (campeão estadual, o Dinossauro era o dono da vaga) e ela foi parar nas mãos do Treze de Campina Grande(Vice-campeão Estadual).
Já em território Potiguar (Rio Grande do Norte) a luta tem sido grande para definir o participante na competição. O ASSU (campeão estadual e dono da vaga) desistiu. A Federação começou a intimar os candidatos na sequência das classificações finais do Estadual Potiguar. Potyguar de Currais Novos? Não quis. Baraúnas? Também não quiz. A vaga então, chegou ao Alecrim, o Alvi-Verde de Natal. Empresários estão formando uma frente ampla para que o clube represente bem o estado.
Estas são alguns das realidades financeiras do futebol Brasileiro. Clubes sólidos por não mais que 3 meses (duração dos campeonatos estaduais) não conseguem formar engenharia financeira para a estrutura necessária a competições nacionais, mesmo que em âmbito regional ou seja, limitada nas fases iniciais, aos estados da região.
A última "desistência" da Série D aconteceu no Acre. O Atlético Acreano (campeão estadual) não quer a vaga. Quem (dentro da REGIÃO definida pela CBF) ficará ou melhor! desejará a vaga?
Enquanto isso no Sul do Brasil...tem clubes querendo participar. É preciso REALMENTE REPENSAR o futebol Brasileiro. Até onde uma distribuição geográfica (mesmo que inicial) das vagas de uma competição como a Série D por exemplo, pode produzir sucesso para a mesma?
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